Para as disfunções sexuais masculinas, os tratamentos adequados variam da psicoterapia ao tratamento cirúrgico (Abdo, 2007)

 O que pode fazer por si?

• Mudar os seus hábitos de vida

Porquê? Além de melhorar a sua função erétil, melhora também a sua saúde cardiovascular e metabólica. Está provado cientificamente que a prática de exercício físico,contribui para uma boa função erétil. Da mesma forma, será boa ideia deixar de fumar e reduzir o consumo de álcool.

O que deve um especialista fazer?

•  orientar, informar e educar o paciente portador da disfunção;

•  tratar ou pelo menos minimizar a causa da disfunção;

•  comprometer, sempre que possível, a parceira no processo terapêutico.

 Então vejamos, quais os tratamentos?

 Comprimidos:(ex.:Sildenafil (Viagra), Tadalafil (Cialis) e Vardenafil (Levitra).

Estes comprimidos vão relaxar o músculo liso e favorecer a irrigação peninana, o que não quer dizer que a ereção seja imeditata.

Prostaglandina E:Em Portugal encontra-se apenas sob forma injectável para administração intra-cavernosa (Caverjec)

Esta hormona relaxa o músculo liso do pénis o que vai permitir o aumento do fluxo sanguíneo.

Reposição hormonal:

Indicada para doentes com valores baixos de Testosterona plasmática. Existe sob a forma transdérmica, ou seja, é aplicada na pele e a circulação acabará por absorver (Testim, Testogel)

 

A vacuoterapia consiste na produção de vácuo num cilindro onde o pênis é introduzido, permitindo a sua ereção. Após a obtenção dessa ereção, é colocado um anel elástico na base do pênis, anel esse que impede o retorno venoso do pênis, mantendo-o em ereção durante a prática sexual

 

A cirurgia reconstrutiva vascular do pénis, normalmente envolve a transferência de uma artéria de um músculo abdominal para uma artéria do pénis, fazendo assim com que se abra um caminho para um sangue passar para o pénis.

  

Cirurgia reservada aos casos onde onde os outros tratamentos falharam. É introduzida a prótese (normalmente a semi-rígida), e apresenta uma taxa de satisfação alta. Porém, há o risco da prótese infectar (2-3% dos doentes que a colocam).

     

Terapia Sexual:  

Pode servir como complemento das outras terapias para a DE. É utilizada essencialmente quando a causa é a presença de stress, ansiedade, depressão.