Os efeitos colaterais dos tratamentos do cancro de próstata, incluindo cirurgia e radioterapia, podem perturbar gravemente a vida sexual de um casal.

Nos homens com cancro da próstata, a prevalência de disfunção erétil chega perto dos 70%, exceto para aqueles que estão sob observação e não em tratamento ativo (Schover, 1994; Bates, 1998).

Os muitos fatores químicos, cirúrgicos e oncológicos podem determinar problemas na sexualidade do paciente com cancro. Mas além destas, e não menos importantes, existem os fatores psicológicos.

Um dos fatores de personalidade que pode influir para que o homem se mantenha sexualmente ativo depois do cancro, é o conceito pessoal de sexualidade (Andersem, 1997).

Muitos homens, após o cancro da próstata, muitas vezes pensam (de maneira errada) que a pratica sexual provoca uma recaída ou reaparece o cancro. Esta ideia, está errada.

Estudos comprovam, que em menos de um ano, os homens com problemas de ereção devido ao cancro na Próstata, que receberam o tratamento adequado, apresentaram resultados surpreendentes, pois a qualidade das suas vidas sexuais eram aproximadamente a mesma de homens saudáveis. 

Os médicos indicam que os pacientes devem começar os tratamentos da disfunção antes de iniciar os tratamentos contra o cancro, para aumentar a probabilidade de superar o problema de ereção.